terça-feira, 13 de julho de 2010

Das muitas que sou


Desde pequena, eu sempre vaguei por vários universos bem diferentes. Na escola, era amiga dos inteligentões, dos excluídos, dos pobres, dos ricos, do fundão, dos professores e das faxineiras. Até do gari que limpava a rua. Fora isso, tinha a minha famíla, e, com o passar do tempo, todas as turmas que foram cruzando o meu caminho, como a do bairro, a do karatê, a do inglês, as virtuais, as agregadas, as certas e as tortas, as velhas e as novas.
As pessoas me perguntavam/perguntam como eu conseguia ser do grupo de todo mundo. Simples, eu é que não conseguia ser de um grupo só e sofri/sofro muito por causa disso. Ô problemão que carrego até hoje na faculdade. As pessoas distorcem as coisas, as imagens e acabam levando pelo lado negativo da coisa, afirmando que eu não sou leal.
Qual o problema em ser amiga de todo mundo? Há um mal nisso? Há uma Lei que proíbe?
Posso muito bem ser amiga da 'inimiga' de outra amiga e ser fiel a ambas. Acostumei-me a isso, sou assim desde criança, não consigo ser diferente. Posso ser paranóica, louca, boba, chata, grossa mas não desleal.
Algumas pessoas tem problemas em lidar com isso, eu não. :D

|CrisaneFarias

2 comentários:

  1. É isso aí Crisane.Não existe nenhuma correlação in/diretamente entre se dar bem com todas as pessoas e ser desleais com algumas pessoas.

    ResponderExcluir
  2. Exatamente, Tu'z.
    Agradeço o comentário =*

    ResponderExcluir