Se tem uma coisa que a gente cansa de ouvir é que a juventude tá perdiiida, Dona Maria. Que o sexo virou palhaçada, que essa molecada não se dá ao respeito..
Esses dias, um amigo da minha tia faleceu. Infarto. No motel. Com a amante. O véio caiu duro em cima da molé, com o perdão do trocadilho.
O pai do ex de uma amiga levava uma vida dupla com a mulher e a amante, e a mulher sabia.
O pai de uma outra amiga saía com uma menina que era filha de amigos. Os pais da menina moravam no sítio e a dita era criada como da família. Claro que só oficializaram a parada depois que a mulher do cara o traiu e eles se separaram. Mais digno, né?
Agora me diz, que tanta moral é essa? Será que o problema que leva a falar da molecada inconsequente, no fim das contas, é só aceitar que alguém vai comer a sua filha?
Eu não concordo com a putaria desenfreada e irresponsável, mas certamente botar banca de casal puritano pra sociedade, casando virgem e tal, pra depois um pegar a vizinha e a outra liberar pro jardineiro não é a saída.
Ficar na mão também não é.
Eu sou a favor da simplicidade, da sinceridade e do amor. De conhecer, tentar, sentir, e desistir, se necessário. De passar o resto da minha vida com alguém com quem role o encaixe perfeito, literal e figurativamente falando.
Assim, se eu for dar pro jardineiro, que seja usando o sobrenome dele.
| Adaptado da Mirian B.
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